terça-feira, 14 de setembro de 2010

Marta e Maria, hospitalidade

Sempre se fala a historia de Marta e Maria, como se uma fosse a vilã e a outra a mocinha.

Mas vamos analisar bem o que podemos aprender das duas.

O Senhor Jesus costumava descansar na casa desta família quando ia a Betânia, que grande privilegio, com certeza Ele tinha um carinho muito grande por eles e se sentia bem recebido.

Maria, que mostrava uma grande sede pelas coisas espirituais logo se colocava aos pés de Jesus.

Ela esquecia tudo para estar com Ele, não havia nada que a pudesse distrair, ela não podia perder esta oportunidade.

Marta gostava do serviço da casa, de preparar as comidas, deixar tudo em ordem para seus convidados, ela era realmente hospitaleira.

Imaginem receber o Senhor Jesus em casa, ela queria que tudo estivesse perfeito, é de compreender, não é mesmo?

Porem Marta se irritou quando viu que sua irmã não ajudava em nada.

O Senhor Jesus teve que interferir, e de uma forma amorosa repreendeu Marta, não criticando sua preocupação pelo serviço nem rejeitando sua generosa hospitalidade.

Ele queria simplesmente que ela visse suas prioridades, colocando as coisas espirituais em primeiro lugar e que não criticasse a escolha de Maria.

Um tempo depois quando seu irmão Lazaro morreu, Marta mostrou que tinha grande fe em Jesus, crendo que Ele tinha poder para ressuscitar a Lazaro, como aconteceu de fato.

Nos dias atuais com tantos afazeres, devemos vigiar para não deixar de lado nossos momentos com Deus.

Não que vamos deixar nossa casa desordenada, mas há momento para tudo.

Sei que as vezes não tem ninguém para ajudar, e temos muitas obrigações a cumprir, mas no fim da correria fazer aquela oração de descarga de consciência, nos faz sentir que não demos o melhor para Deus.

De repente você tem trocado seu momento com Deus para estar na internet, vendo televisão ou falando horas no telefone, quando você olha o relógio vê que não sobrou tempo para sua vida espiritual.

São nestes momentos que se escolhe a pior parte, dando preferência a tantas outras coisas e esquecendo o mais importante.

Vamos ter as qualidades de Marta, mas sem nunca deixar de lado a boa escolha de Maria.

Por dn. Tania Rubim

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